Como ficam os financiamentos com a nova redução da taxa SELIC?

financiamento imobiliario

A quarta redução da Taxa SELIC traz uma mudança nas condições de financiamento que influencia diretamente a decisão de compra dos consumidores, de acordo com os princípios da teoria microeconômica.

Com a SELIC mais baixa, as taxas de juros dos financiamentos imobiliários se reduzem, tornando o crédito mais acessível.

Esse cenário amplia o universo de potenciais compradores, trazendo para o palco, famílias que estavam com seus planos adormecidos, especialmente entre a classe média, que volta a considerar a aquisição da casa própria.

Em 2023, assistimos a um excesso na oferta, mas isso começa a ser ajustado em 2024 com a expectativa de redução na oferta relativa de unidades.

Combinada a uma demanda crescente, esse cenário, cria pressão sobre os preços e intensifica a competição entre os compradores, indicando a possibilidade de aumento nos valores dos imóveis.

Simultaneamente, os custos de construção permanecem elevados, influenciando negativamente a oferta.

O aumento nos custos de materiais e mão de obra agem para desestimular a construção de novos empreendimentos, favorecendo a redução da oferta.

Com uma oferta limitada e uma demanda estimulada pela redução da SELIC, o ambiente se torna propício para o aumento dos preços.

É crucial ressaltar que essa dinâmica de oferta e demanda no mercado imobiliário é influenciada por variáveis macro e microeconômicas, como a elasticidade-preço da demanda e da oferta, as expectativas dos agentes econômicos e a eficiência do mercado.

Esses fatores podem variar em diferentes regiões do país, tornando a análise microeconômica do mercado imobiliário brasileiro um desafio multifacetado.

Em resumo, ao considerar a redução da SELIC, a expectativa de diminuição da oferta de unidades e os custos de construção, é possível compreender melhor como esses fatores interagem para moldar a dinâmica do mercado imobiliário, influenciando preços e comportamentos dos agentes econômicos envolvidos.

O atual panorama no mercado imobiliário brasileiro, caracterizado pela perspectiva de novas diminuições da Taxa SELIC, redução no lançamento de novas unidades e custos de construção elevados, sugere um contexto propício para um aumento nos preços dos imóveis ao longo de 2024.

A queda na SELIC não apenas facilita o acesso ao financiamento, estimulando a demanda represada, mas também oferece a oportunidade única de renegociar contratos de financiamento caso as taxas de juros continuem a cair.

Essa conjunção de fatores faz com que o momento se torne estrategicamente oportuno para a aquisição de imóveis.

Aqueles que consideram investir no mercado imobiliário podem se beneficiar ao agir de forma proativa, capitalizando as condições favoráveis antes que os preços se elevem.

Adiantar esse investimento, pode ser uma jogada interessante para quem precisa de um novo lar. Atrasar essa compra, pode resultar em pagar um valor bem mais caro.

Essa distinção é crucial, uma vez que a capacidade de renegociar os termos do financiamento oferece flexibilidade financeira, ao passo que o preço do imóvel, uma vez acordado, permanece inalterado ao longo do tempo.

Portanto, os potenciais compradores devem considerar não apenas as condições atuais, mas também a perspectiva de futuras reduções nas taxas de juros ao avaliar o momento ideal para realizar investimentos no setor imobiliário em 2024.

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